A entrevistada dessa vez foi a submissa
Lucy de Dom Daniel e aconteceu no dia 01/05/2014.
A entrevista é uma transcrição,
eventuais erros são de responsabilidade dos autores e não do blog.
Bia
Baccellet
Inciando mais uma entrevista, hoje a
querida Lucy De Dom Daniel. Por favor apresente-se ao grupo!!!! Após a
presentação da entrevistada, as perguntas estão liberadas!!!
Lucy
De Dom Daniel
oi gente, eu sou {lucy}_de_Dom Daniel.
tenho 33 anos, sou submissa, encoleirada, masoquista, gosto de literatura,
trabalho com tradução e ensino de línguas, adoro jazz e sorvete de flocos.
estou à disposição
---
Giulia
Farnese
Olá Lucy. Há quanto tempo é submissa?
Lucy
De Dom Daniel
oi Giulia. eu acho que sou submissa desde
que nasci, rs. mas dentro da dinâmica BDSM eu estou em uma D/s (a primeira da
minha vida) há três meses. antes disso eu já pratiquei a submissão em cenas,
mas nunca dentro de uma relação como agora.
---
Giulia
Farnese
Poderia nos contar como foi o processo de
encontro com o dominador que a iniciou, nos contar um pouco de como foi essa
iniciação? Houve algum envolvimento emocional além do esperado? Como lidou com
isso?
Lucy
De Dom Daniel
Giulia, eu não estava procurando um
Dominador, na verdade eu não estava procurando nada além de uma companhia pra
cerveja numa noite de verão... essa é a verdade. eu e meu Dom nos conhecemos no
baunilha, saímos para um "date" informal, com pastel, piadinhas, nada
que mencionasse BDSM. depois de umas duas semanas saindo juntos esse assunto
começou a surgir e foi quando deu o clique, tipo, "puxa, você curte? eu
também", e começamos a explorar isso lentamente, primeiro com práticas
leves (spanking, alguma humilhação) até que decidimos fazer um contrato formal
e aí já ficou implícito, pros dois, que seria uma D/s 24x7. isso nunca foi
realmente uma questão, aconteceu de forma muito natural, quase como se fosse
pra ser assim.
retificando a sua pergunta (meu Dono me
alertou que talvez sua pergunta se referisse à minha primeira experiência, lá
em 2009). mas ela não era com um Dominador propriamente dito, eram mais sessões
de mentoria, eu diria. nunca houve sexo e nem eu me sentia como me sinto hoje
na minha D/s. era realmente puramente um encontro para práticas masoquistas.
---
Dom
Gabriel
Sendo você uma masoquista, já cometeu
erros propositalmente pra ser castigada?
Lucy
De Dom Daniel
Dom Gabri, meu Dono que não me leia (feche
os olhos, senhor), mas eu vivo fazendo coisas pra ser castigada...
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Dom
Gabriel
Qual prática considerada tabu até mesmo no
meio fetichista você gostaria de experimentar?
Lucy
De Dom Daniel
Dom Gabri, eu não consigo pensar em nada
que seja tabu no meio (somos tão livres), mas ontem expressei a meu Dono uma
possível vontade de vê-lo transando com outra, sabendo que eu vou odiar, numa
tentativa de explorar meu masoquismo de forma mais psicológica. eu gosto de
experimentar, eu gosto de testar meus limites e acho que avaliar essas
sensações em mim é sempre algo enriquecedor, mesmo quando não é - e sei que não
será - prazeroso. acredito que toda experiência, seja de prazer ou de dor, é
uma forma de autoconhecimento. e sendo assim, nada é descartado a não ser que eu
consiga ver lógica no descarte - ou não consiga ver lógica na tentativa.
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Caio
Flavio
Prezada Lucy, em que momento da tua vida
você percebeu que era uma BDSMer em potencial e como foi essa transição? Muitos
dilemas?
Giulia
Farnese
Antes de virar submissa, houve algum
conflito interno com o que você gostava e queria?
(minha pergunta é similar à do Caio
Flavio. Se preferir pode responder junto.)
Lucy
De Dom Daniel
Dom Caio e Giulia, me desculpem, suas
perguntas se perderam em meio às outras.
eu percebi que era BDSMer antes de saber o
que era BDSM. eu sempre me soube masoquista - talvez por questões familiares
que aqui não vêm ao caso mas que me disponho a discorrer a respeito com o
senhor, Dom Caio, em qualquer outro dia - , sempre senti prazer na dor física.
sempre busquei a dor física como forma de controle. vou explicar: a dor física
tem início, meio e fim. você sente e sabe que ela vai parar - talvez não
consiga precisar o momento em que vai parar, mas sabe que vai. um braço quebrado
vai sarar, um dedo cortado vai parar de sangrar. essa sensação, pra mim, é de
grande importância na definição da minha personalidade, porque eu preciso desse
controle.
eu tive dois grandes traumas na minha vida
(e por favor não pensem que com isso quero dizer que todo kinkster assim se
torna por conta de traumas quaisquer, mas comigo identifico assim): o divorcio
dos meus pais, aos 9 anos (que foi muito traumático, com muitas ameaças
emocionais, brigas graves e eu tendo que virar mãe muito cedo), e a morte de um
namorado em um acidente extremamente violento, há seis anos atrás. essas duas
experiências me causaram um nível de dor para a qual não existe controle - dói
quando eu lembro, quando eu revivo, quando eu vejo alguém que passou por algo
parecido, quando eu vejo situações de risco, enfim, são dores onipresentes.
já a dor do masoquismo eu controlo. eu sei
que vai doer, cada dia eu aguento um pouco mais, mas eu sei que se eu quiser,
ela vai parar. eu tenho a safe, eu tenho o contrato e eu tenho a noção de que
ela é minha, de que eu escolhi, de que eu tenho poder sobre ela. essa sensação
me ajuda, de alguma forma bizarra, a lidar com as dores emocionais. porque
quando eu já chorei tudo que eu podia, eu peço pra parar e ela para. e é uma
sensação maravilhosa, indescritível, que eu queria poder fazer com todas as
dores da minha vida.
então quando vocês me perguntam quando eu
me percebi masoquista/BDSMer, eu posso dizer com segurança que foi quando eu
descobri que podia sentir uma espécie de dor que acaba quando *eu* quero. e que
eu nunca me senti tão compreendida na vida como quando estou vivendo isso.
sobre essa transição, ela foi natural e
não me causou nenhum tipo de conflito interno -- pelo contrário, me causou
felicidade.
---
Dom
Gabriel
Última pergunta porque eu tenho que sair.
Sendo um pouco mais invasivo...
O quanto o "relacionamento
baunilha" que você tem com seu dono influencia na manutenção do
relacionamento BDSM? Ou seja, o quanto a visão que você tem do namorado
influencia na visão que você tem do Dono?
Lucy
De Dom Daniel
Dom Gabri, a minha relação baunilha
influencia minha D/s porque é a minha vida, e acho que isso é inevitável.
especialmente por sermos iniciantes, fica sempre difícil saber onde acaba o bau
e começa a D/s, eu ainda me perco todos os dias, e o Dono também (às vezes nos
repreendemos por isso, às vezes os dois esquecem e isso vira piada depois),
ainda estamos vivendo um pouco assim, em meio a um pequeno caos, rs.
quanto à sua segunda pergunta, que não é
bem um esclarecimento da primeira, eu diria que tento, ao máximo, separar o
namorado do Dom. meu relacionamento baunilha certamente é mais difícil que a
D/s, e por vezes pode até soar como fuga, mas é um trabalho constante nosso e
acredito de verdade que estamos trabalhando - juntos - para que a nossa D/s
(que eu acredito ser o nosso lado mais puro, mais "autêntico") seja
maior que os percalços que temos tido no baunilha. e a meta é encontrar, em
algum momento, um equilíbrio em que baunilha e D/s nos satisfaçam de forma
igual. Dom Daniel, estou falando por nós dois mas acredito que esteja falando
de algo no qual o senhor também acredita/espera, estou certa?
Dom
Daniel
Lucy, sim, está certa.
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Giulia
Farnese
Em todas as nossas experiências buscamos
evoluir como pessoa. Como submissa, acha que essa evolução, no que tange
aperfeiçoar seus defeitos, fica mais fácil por ter a ajuda do Dono para apontar
seus erros? Como isso se dá?
Lucy
De Dom Daniel
Giulia, ter um Dono é uma bênção e uma
maldição, rs... eu gosto de maneira geral do trabalho de disciplina e
aperfeiçoamento que é feito comigo, acho isso o elemento mais maravilhoso da
D/s e sou extremamente grata a meu Dono por ser tão bom nisso comigo. mas - e Ele
mesmo já apontou isso em mim - enquanto submissa, enquanto Lucy, eu sou muito
mais sensível, justamente porque essas falhas que tenho ficam muito mais
evidentes (até mesmo pra que possam ser trabalhadas)... já me peguei diversas
vezes chorando por algo que Ele apontou e que não apenas era óbvio como não era
ofensivo de forma alguma, mas algo muito profundo em mim que eu nunca tinha
percebido daquela forma... essa percepção que Ele tem de mim e dos meus
erros/defeitos é algo que me surpreende e me faz pensar no quão afortunada
preciso me sentir a cada instante, porque os oito anos de terapia que fiz não
me mostraram tanto, rs... essa intimidade extrema que dividimos faz aflorar
coisas que eu jamais imaginei ter/sentir.
então respondendo à tua pergunta, ter um
Dono apontando essas falhas e me ajudando a lidar com elas é maravilhoso - é
difícil porque é um Homem que admiro e pra quem quero ser perfeita me
criticando e dizendo que não sou perfeita. mas é um prazer ser o foco da
atenção e da dedicação dele.
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Dominus
Vulpes Az
Quais os reflexos que a vivencia do BDSM
trouxe à sua vida baunilha?
Lucy
De Dom Daniel
Dominus, o BDSM trouxe muito pra minha
vida baunilha. me ensinou que eu não explorava nem 10% d meu potencial, não só
erótico como emocional. em minha D/s eu sinto uma liberdade e uma cumplicidade
que eu nem sabia serem possíveis sentir. eu me sinto explorando o melhor que
existe em mim o tempo todo. me sinto compreendida, me sinto como se tivesse
permissão pra ser o que eu quiser, livre de qualquer amarra cultural ou
educacional. minha vida baunilha é cada dia mais um reflexo disso, me sinto
mais bonita, me sinto mais sedutora, as pessoas me acham mais interessante... é
uma win-win situation : )
---
Caio
Flavio
Lucy De Dom Daniel, se você pudesse
classificar teu masoquismo em uma escala de 0 a 10, atualmente e possivelmente,
em grau você estaria? Pretende romper mais limites ou sente-se completa no
"nível" que se encontra?
Lucy
De Dom Daniel
Dom Caio, eu diria que comecei num nível 6
e que hoje me encontro talvez em um nível 7,5... comecei com muita vontade mas
também com muito medo. ao poucos o medo some. medo de me machucar, medo de não
ter noção dos meus limites e medo inclusive de que meu Dom não tenha noção dos
limites dele. mas a cada sessão nosso entrosamento aumenta e esse nível vai
aumentando, e eu já digo "sim" pra ferramentas que no primeiro
contrato estavam na lista do "não, jamais"... ou seja, tudo me leva a
crer que devo mirar para o 10 sem medo de ser feliz : )
---
Dominus
Vulpes Az
Por que você se submete? O que sente, o
que te leva à submissão? Qual as sensações e prazeres desse papel para você?
Lucy
De Dom Daniel
Dominus, essa é difícil...
eu diria que me submeto porque tenho
prazer em dar prazer. porque gosto de entregar meu controle a alguém e porque
vejo vantagens emocionais e físicas na entrega. eu me sinto mais livre quando
submissa, se é que isso faz algum sentido... eu sinto como se não precisasse
tanto da racionalidade que fui educada a ter pela qual prezar. eu gosto da
sensação de ter alguém tomando algum decisão por mim, especialmente porque
minha vida baunilha envolve tomar decisões, de bobas a muito sérias, o dia
inteiro. envolve um certo alívio, um "me permitir", e eu acho que o
que eu faço em troca - dar prazer, obedecer, ceder a Ele minha vontade - é uma
troca justa se comparada ao prazer que eu sinto ao experimentar essa liberdade
de não ter de escolher absolutamente nada, de poder estar completamente nas
mãos de outra pessoa, ainda que por um tempo determinado. e é por isso que eu
acho de extrema importância que essa pessoa seja de muita confiança.
eu sinto prazer de todas as formas -
físico, nas práticas; emocional, quando ele me diz que posso comer um bombom ou
que vou ter de ir trabalhar de calcinha azul, ou ainda de que preciso arrumar
um jeito de mandar uma foto provando que a calcinha azul está sendo usada - é
tudo muito erotizado, muito desafiador, mas de um jeito leve, gostoso, sem que
pareça obrigação e sem que eu me sinta subjugada. eu sirvo a Ele porque ele me
valoriza. é isso. e me sentir valorizada faz com que eu respeite e queira ser a
melhor pessoa que posso no mundo pra Ele.
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Dominus
Vulpes Az
o que vc entende por: Safe, sane, consensual?
Lucy
De Dom Daniel
Dominus: SSC pra mim é o que eu mais sigo,
peno nisso o tempo inteiro. eu sou uma moça de família (pode isso? rs), e eu
gosto de seguir regras, se elas existem. sou uma "stickler". se a
regra existe, é pro meu bem. e eu sigo à risca. e eu e o Dono fazemos de tudo
pra que isso seja sempre lembrado, discutido e avaliado da melhor forma
possível. exemplo: ontem ele me perguntou se tinha alguma prática que eu tinha
interesse em fazer, mas que não tínhamos discutido ainda. eu falei qual era
(segredo rs), e depois de muita conversa chegamos à conclusão de que ainda não
é hora pra ela, de que não estamos preparados nem teórica nem emocionalmente
pra ela. foi pra lista de vontades, mas só será testada quando nos sentirmos
capazes de praticá-la de forma a respeitar a tríade.
---
Giulia
Farnese
A influência “50 tons” tem trazido cada
vez mais meninas carentes em busca do amor de sua vida dentro do BDSM. Você tem
um blog que acaba sendo uma ferramenta para os iniciantes a respeito da submissão.
Quando alguma dessas “meninas 50 tons” a procura buscando amizade e você as
identifica como carentes, quais conselhos e orientações costuma dar?
Lucy
De Dom Daniel
Giulia, sobre os 50 tons... eu tento ao
máximo, no blog e nas conversas que tenho com as curiosas (e são muitas as que
me procuram, talvez mesmo por causa do blog), desconstruir essa ideia de que a
submissão é algo pra mulheres de mente fraca que se envolvem com um doente
manipulador. eu não entendo bem por quê aquela história virou modelo de tesão
(inter)nacional, mas é como eu vejo a história: uma menina carente e fraca que
se envolve com um maniaco manipulador que passa a controlar cada passo dela
usando o dinheiro como poder. isso pra mim não é são, não é saudável e muitas
vezes não parece nem mesmo consensual, ainda que no fim a mocinha pareça
gostar... tento explicar que a realidade não é tão linda, que nem todo Dom é
gato e rico e que ser perseguida pelo celular não é algo normal e algo ao qual
você devia se submeter. a submissão tem de vir de uma escolha, não de um
controle machista retrógrado.
como eu já disse, discordo de quem acha
que 50 tons e uma forma válida de se entrar no meio BDSM, porque mostra a
mulher como uma idiota que precisa de um homem machista pra cuidar dela. nem
minha vó cai mais nessa, gente. tento indicar boa literatura, falar o máximo
que posso de como eu vivo isso e desencantá-la da ideia de que aquilo é o que
ela quer.
---
Bia
Baccellet
Quais são suas práticas preferidas? Existe
algo que é um limite rígido e não praticaria jamais?
Lucy
De Dom Daniel
Bia: eu gosto mesmo é de apanhar! isso é o
número 1 da lista de longe. apanhar com a mão, com cane, com flogger, com escova
de madeira (<3 ), com colher de pau, cinto, qualquer coisa...
outras coisas que me interessam:
wax play
pet play
needle play
fire play
talvez o cuckold
bondage/shibari
algum interesse em mumificação
coisas que não curto/acho bestas
podolatria
scat
facas e instrumentos de corte
é no que consigo pensar assim rapidamente.
ah sim, e D/s, né? adooooooro ser submissa
24x7
---
Caio
Flavio
Lucy, fiquei curioso: Por quê o
desinteresse pela Podolatria? Não adora os pés do teu Senhor?
Lucy
De Dom Daniel
Dom Caio, os pés do meu senhor são lindos
(como todo o resto Dele), mas não consigo ver a simbologia que a maioria vê na
idolatria dos pés. sob o risco de penalização grave (senhor Dom Daniel, alivia
aí), eu prefiro idolatrar em meu Dono outra coisa que começa com P...
Dom
Daniel
Eu também prefiro Lucy, até porque eu
sinto muitas cócegas nos pés e na outra parte com "P" eu sinto coisa
muito melhor.
Lucy
De Dom Daniel
servimos bem para servir sempre
---
Bia
Baccellet
Lucy se puder definir seu relacionamento
em uma única palavra, qual seria?
Lucy
De Dom Daniel
Bia Baccellet: cumplicidade.
---
Giulia
Farnese
Reformulando, se recorda de alguma sessão
que tenha ficado bastante ligada nela mesmo após ter terminado? Quanto tempo
durou essa sensação e quais possíveis razões para isto ter acontecido?
Lucy
De Dom Daniel
Giulia, eu desligo lentamente... eu
primeiro preciso acalmar o físico, depois passo ainda muito tempo revivendo a
sessão em pensamento, analisando em silêncio (até porque o debriefing nunca é
no mesmo dia), e durante todo esse tempo em geral fico ganhando carinho do
Dono... depois levantamos e tentamos desligar, fazer qualquer coisa cotidiana
não relacionada, pra dar um retorno à realidade. funciona bem.
eu acho que a coisa mais inesperada que já
aconteceu foi em uma sessão de spanking muito forte, em que a dor era muita,
mas eu já estava naquela fase meio dormente, mas quando comecei a chorar me
vieram à cabeça coisas nada relacionadas com aquele momento, tipo, a dor puxou
coisas tristes, experiências tristes, a morte da minha avó, que era recente, a
perda de uma vaga que eu queria muito... e eu de repente me vi chorando pela
minha vida, e não pela erotização da prática... e não sei como, até hoje, mas
meu Dono (não sei se notou algo diferente ou se foi coincidência) me puxou
pelos cabelos, me mandou parar de chorar e fez sexo comigo ali, naquela posição,
amarrada pra apanhar, pra me trazer de volta pra cena e pro foco no prazer. foi
uma experiência estranha mas eu acho incrível ele ter interferido dessa forma a
me ajudar a voltar do transe.
---
Bia
Baccellet
Já aconteceu algum acidente durante a
sessão, ou algo engraçado que acabou com o clima?
Lucy
De Dom Daniel
Bia Baccellet, dentro de sessão não
consigo lembrar, mas teve uma vez hilária, depois de um aftercare super fofo,
decidimos tomar banho juntos (ideia péssima no meu apartamento em que o box mal
comporta uma pessoa), e estávamos lá, espremidíssimos, e eu tive a brilhante
ideia de abaixar pra "presentear" meu Dono... e depois pra levantar
foi um caos, não tinha espaço, a porta do box abre pra dentro, minha perna
doía, os dois chorando de rir sem força pra se ajudar... levamos um tempão pra
conseguir sair dessa e aprendemos a lição.
Lucy
De Dom Daniel
(cadê Marco Bauhaus Mishima nessa hora pra
me dizer que eu mostro a realidade como ela é? rs)
---
Bia
Baccellet
Entrevista encerrada. Muito obrigada Lucy
De Dom Daniel pela maravilhosa oportunidade. Suas experiências e sua visão
serem compartilhadas conosco é um presente. Obrigada Senhor Dom Daniel por
permitir que sua menina participe. Boa noite a todos. Até semana que vem!
Lucy
De Dom Daniel
pessoal, muito obrigada pela oportunidade
de reflexão e Bia Baccellet, muito obrigada pelo convite foi um prazer e uma
honra pra mim
Aqui está o link para a entrevista na
íntegra:
A entrevista também pode ser acessada
através do blog da entrevistada, link abaixo:
Esperamos que tenham gostado!
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